A felicidade está ao alcance de todos, mas para tê-la com frequência, é preciso cultivá-la com ações cotidianas. O tema felicidade é sempre atrelado ao tema propósito e tem um bom motivo; ambos são tão correlacionados que fica difícil falar de um sem mencionar o outro. Ter clareza de propósito e viver por este propósito não é garantia de felicidade, mas não tê-lo, pelo que alguns estudos dizem, torna mais distante a tão sonhada vida feliz. O intuito nesse artigo é trazer uma visão prática de como você pode ser impactado pelo seu propósito de vida. E se, a missão não for concluída com sucesso, pelo menos despertá-los sobre o tema. Boa leitura!
PROPÓSITO NÃO É PASSE DE MAGICA E NÃO É UM FILTRO COR-DE-ROSA.
A expectativa de que, um belo dia, você vai acordar, descobrir qual é seu propósito e só ter dias incríveis é mentirosa. Viver uma vida guiado por um propósito claro só lhe ajuda a tomar decisões alinhados com seu objetivo à longo prazo, o que não signifique que cada dia será de muito trabalho e foco e disciplina. Propósito não é uma frase bonitinha pregada na geladeira, propósito é ação pura. Se felicidade é um estado de espirito, de energia, que vem e vai a todo momento. Não espere então que o trabalho termina com o descobrimento do seu propósito.
A propósito, este pode demorar um pouco a ficar claro, “a aparecer”. Mas fique tranquilo, o descobrimento é um mergulho profundo no seu eu e nem sempre esse processo é rápido.
A ÚNICA COISA QUE VOCÊ LEVA DA VIDA, É A VIDA QUE VOCÊ LEVA.
Segundo Mario Sergio Cortella, essa é a única condição de quem precisa e deseja ir numa força de vida que seja mais exuberante. Ele destaca ainda como o propósito é o grande horizonte e o único aliado na busca por uma vida com mais felicidade, “porque não existe possibilidades de que se vá vivendo de modo robótico, automático”.
Se nós entendermos a felicidade como sendo uma vibração intensa da vida em alguns momentos, aquilo que mais permite que esses momentos tenham eclosão, que eles venham à tona, é exatamente que a gente tenha uma vida que sirva, e não uma vida que apenas se sirva; isto é, que a vida não se esgote dentro da própria pessoa, que seja capaz, acima de qualquer coisa, de se repartir. Por isso, o propósito é um grande horizonte para fazer com que a vibração possível da vida em alguns momentos e com intensidade, que gera momento de felicidade, que essa capacidade de se repartir se coloque exatamente nesse polo de força, que dando vitalidade à pessoa faz com que haja a construção do propósito.
A VIDA É TUA, ESTRAGUE-A COMO QUISER
O direito a estragar a própria vida com uma melancolia continua, como uma incapacidade de empatia, com uma recusa à possibilidade de conexão com outras pessoas e, portanto, o estabelecimento de um propósito que ultrapasse a própria sobrevivência como mera sobrevivência, é uma escolha. Há pessoas que tem dificuldades, turbulências, momentos complexos, mas não adotam a infelicidade como sento a sua rota. Ao contrário até, mesmo em meio a turbulência, procuram elevar a si mesma numa outra condição. Por isso a infelicidade com trajetória, como modo continuo, é também uma decisão.