Em geral, o exame sorológico possui a função de detectar no sangue a presença de anticorpos, que são produzidos pelo corpo com o objetivo de combater agentes infecciosos, como vírus e bactérias. Esse exame é feito por meio da extração do sangue do paciente e, em seguida, a amostra é analisada no laboratório.
Com isso, é possível saber, por exemplo, se uma mulher está grávida ou se uma pessoa apresenta alguma doença, como AIDS, sífilis, hepatite, entre outras.
Neste post, vamos abordar a sorologia em geral, quais os tipos específicos de exames sorológicos, quais doenças podem ser detectadas e quando é indicado se submeter a esses testes.
betaHCG
O betaHCG é um hormônio produzido pelo organismo e é específico da gravidez. Por isso, esse exame é usado no diagnóstico da gravidez, a partir da identificação da presença desse hormônio na mulher. Depois de coletado o sangue, as taxas desse hormônio são medidas, podendo o exame detectar inclusive quantidades baixa de betaHCG.
Além de apontar o estado gestacional, esse exame pode ser usado também no diagnóstico de alguns tumores durante a gravidez ou ainda como marcador em alguns tumores de ovário. O exame deve ser feito se a mulher desconfiar que está grávida, mas não é possível saber o tempo de gestação nesse resultado.
VDRL
O exame VDRL é um exame de sangue que serve para diagnosticar a sífilis, uma doença sexualmente transmissível. É recomendado jejum de 4 horas e o resultado sai geralmente em 7 dias. O exame identifica anticorpos que o corpo produz para combater a doença.
Se o resultado for negativo, significa que a pessoa nunca entrou em contato com a bactéria causadora da sífilis ou que a pessoa está curada. Contudo, o paciente pode ter sífilis e o teste dar negativo, o que acontece quando há um número muito grande de anticorpos no organismo durante o estado secundário da doença.
Geralmente, esse teste é recomendado sempre que houver sintomas de sífilis, como feridas genitais, ou se a mulher estiver grávida.
HIV
A sorologia para o HIV é conhecida como método ELISA e é usada no diagnóstico da AIDS e outras doenças. Esse método detecta anticorpos específicos no sangue, visto que pessoas que nunca tiveram contato com o vírus do HIV não produzirão anticorpos contra o mesmo.
Se o paciente faz uma sorologia para HIV e o ELISA der negativo, significa que a pessoa não possui a doença e não há necessidade de outros testes. Se o ELISA for positivo, é preciso fazer outro exame para confirmação do diagnóstico da doença. Ou seja, o resultado definitivo, nesse caso, só é liberado após o exame confirmatório.
É indicado fazer o exame quando alguém tiver passado por relação sexual desprotegida ou compartilhou agulhas potencialmente contaminadas.
HCV e HBsAg
Esses dois exames detectam a presença dos vírus que causam a hepatite B e C na corrente sanguínea. O anti-HCV indica se houve contato prévio com o vírus da hepatite C, mas não mostra se a infecção é crônica, aguda ou se já foi curada. Já o HbsAg, além de indicar se houve infecção pelo vírus da hepatite B, aponta também se as infecções são crônicas ou agudas.
Esses testes são feito com amostras de sangue do braço do paciente e não é necessário jejum. É indicado fazer o exame quando a pessoa possui sintomas de hepatite ou apresenta quadro de doença hepática crônica.
Como vê, a sorologia é muito importante para a detecção de doenças, mas é sempre importante consultar um médico sempre que houver sintomas de alguma dessas patologias citadas neste post, pois ele vai prescrever os exames necessários e poderá esclarecer suas dúvidas.
Esperamos que este post tenha ajudado, mas se você ainda tem dúvidas sobre exame sorológico, entre em contato com a nossa empresa. Nossos profissionais certamente ajudarão a esclarecer cada um delas.