Descubra quais são os exames laboratoriais para as Hepatites Virais

As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, com atuação primária no fígado. A distribuição das hepatites virais é universal, sendo que a magnitude varia de região para região, de acordo com os diferentes agentes etiológicos. No brasil, essa variação também ocorre.

As hepatites virais têm grande importância para a saúde púbica e para o individuo, pelo numero de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas.

Quais são os principais agentes etiológicos?

Os agentes etiológicos que causam hepatites virais mais relevantes do ponto de vista clínico e epidemiológico são designados por letras do alfabeto (vírus A, vírus B, vírus C, vírus D e vírus E). Estes vírus têm em comum a predileção para infectar as células hepáticas. Entretanto, eles divergem quanto às formas de transmissão e consequências clinicas advindas da infecção.

São designados rotineiramente pelas seguintes siglas: vírus da hepatite A (HAV), vírus da hepatite B (HBV), vírus da hepatite C (HCV) , vírus da hepatite D (HDV) e vírus da hepatite E (HEV).

Existem alguns outros vírus que também podem causar hepatite (ex:. TTV, vírus G, SEV-V). Todavia, seu impacto clinico e epidemiológico é menor.

Aspectos clínicos e laboratoriais importantes

Após entrar em contato com o vírus da hepatite o indivíduo pode desenvolver um quadro de hepatite aguda, podendo apresentar formas clinicas oligo/assintomática ou sintomática. No primeiro caso, as manifestações clinicas estão ausentes ou são bastante leves e atípicas, simulando um quadro gripal. No segundo, a apresentação é típica, com sinais e sintomas característicos da hepatite como febre, icterícia e colúria.

A fase aguda (hepatite aguda) tem seus aspectos clínicos e virológicos limitados aos primeiros seis meses da infecção e a persistência do vírus após este período caracteriza a cronificação da infecção. Apenas os vírus B, C e D tem potencial para desenvolver formas crônicas de hepatite. O potencial para cronificacão varia em função de alguns fatores ligados aos vírus e outros ligados ao hospedeiro. De modo geral, a taxa de cronificação do HBV é de 5% a 10% dos casos em adultos. Todavia, esta taxa chega a 90% para menores de 1 ano e 20% a 50% para crianças de 1 a 5 anos.

Pessoas com qualquer tipo de imunodeficiência também tem maior chance de cronificação após uma infecção pelo HBV. Para o vírus C, a taxa de cronificação varia entre 60% e 90% e é maior em função de alguns fatores dos hospedeiros (sexo masculino, imunodeficiências, mais de 40 anos). A taxa de cronificação do vírus D varia em função de aspectos ligados ao tipo de infecção e da taxa de cronificacão do HBV.

Para diagnosticar corretamente a hepatite, é feito um mapeamento para identificar os sintomas do paciente e também para identificar os fatores de risco que podem ter sido responsáveis pelo desencadeamento da doença.

A partir disso, é possível definir os exames a serem realizados visando identificar o tipo, causa e tratamento adequado para o problema.

Dentro do manual de exames disponível para identificar as hepatites virais nós temos os exames inespecíficos e exames específicos.

EXAMES INESPECÍFICOS

  • Aminotransferases (TGO/TGP)
  • Bilirrubinas
  • Proteinas séricas
  • Fosfatase alcalina
  • Gama Glutamiltransferase (GGT)
  • Atividade de protrombina
  • Alfafetoproteina
  • Hemograma

EXAMES ESPECÍFICOS

  • Anti-HAV IgM
  • Anti-HAV IgG
  • HBsAG
  • Anti-HBc
  • Anti-HBc IgM
  • Anti-HBs
  • HBeAg
  • Anti-HBe
  • Anti-HCV
  • HCV-RNA

O tratamento correto para a hepatite só pode ser realizado após o exame para detecção da doença.

No Paula Tostes, você consegue fazer qualquer um dos exames de hepatite em um de nossas unidades.

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Fonte:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0044_M2.pdf

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