Certo tarde de domingo, durante o café da manha, meu avó com seus 92 anos, me disse o seguinte quando eu perguntei o que ele pensava sobre a filosofia da felicidade: “Veja bem, a vida é que nem uma roda, as vezes ela vai para frente, as vezes ela vai para trás, e as vezes ela para!”. Certamente foi um dos melhores conselhos que já tive do meu avó. Mas o que isso tem haver com Felicidade, que é o tema desse post?
A felicidade aparece na história da filosofia desde a Grécia Antiga, com Tales de Mileto, 6 a.c – 7 a.c. Para Tales, ser feliz era ter corpo forte e são, boa sorte e alma formada. Com Sócrates, esta ideia teve um rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com somente satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
Já para Kant, a felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não há relação com Ética, logo não seria tema para investigar de maneira filosófica. O argumento de Kant teve efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Independente da época estudada, felicidade sempre foi um tema para boas discussões, e o ser humano quando é feliz é o primeiro a perceber. A questão de discutir a felicidade através da filosofia e reflexão é importante para que seja mais claro o caminho de encontro com a mesma.
Hoje estamos cheio de mensagens motivacionais nas redes sociais tentando nos animar, vendendo formulas prontas de felicidade, o volume de informações, seja em blogs, artigos ou até mesmo livros, nunca foi tão grande e mesmo assim, os índices de suicídio nunca estiveram tão altos.
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Se somos uma sociedade que “fala” tanto em felicidade, ONDE ESTAMOS ERRANDO?
…“a vida é que nem uma roda, as vezes ela vai para frente, as vezes ela vai para trás, e as vezes ela para!…
Primeiro: a vida não acontece da noite para o dia, é preciso paciência para viver, nem sempre as coisas acontecerão no tempo nosso e a única coisa que ansiedade trás é frustração e revolta.
Segundo: nem sempre estar andando para frente indica estar no melhor caminho, Jorge Paulo Leman disse em seu livro “O sonho grande”, que sucesso não é uma linha reta. Portanto, as vezes o caminho de volta é a decisão mais sábia.
Terceiro: há situações na vida que a melhor decisão é ficar parado e usufruir do que está a nossa volta, aprender a perceber a vida é na minha opinião a coisa mais difícil da atualidade porque estamos sempre conectado à alguma coisa ou à alguém, quando o que deveríamos fazer é simples, DESCONECTAR.
Sabe como eu vejo a Felicidade?
Eu PENSO que seja simplesmente um Estado Emocional, ou seja, nós escolhemos ser feliz ou triste, não que isso aconteça de forma racional, mas sim através da forma como lidamos com as adversidades do ambiente que estamos, dos acontecimentos que enfrentamos e principalmente dos sentimentos que afloram. Sendo assim, é possível moldar a forma como enxergamos a vida e “controlarmos” os pensamentos ruins que nos deixam tristes, dessa forma, conseguimos ter mais momentos felizes.
Esta é a minha filosofia da felicidade, e a sua qual é?
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