A hiperglicemia é uma patologia caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue. Ela ocorre a partir do momento em que a quantidade de insulina no organismo é insuficiente ou quando o corpo não consegue usá-la de forma adequada.
Normalmente, essa condição afeta pessoas que sofrem de diabetes dos tipos 1 e 2, mas pode ser causada por diversos fatores — nem sempre ligados a diabetes. Para informar os interessados sobre a hiperglicemia, reunimos neste post as principais informações sobre o assunto. Acompanhe!
Entenda quais são as causas da hiperglicemia
A taxa elevada de glicose no sangue se deve, na maioria das vezes, ao fato de o indivíduo ser diabético. Isso porque o organismo de quem sofre com essa condição não tem insulina suficiente para quebrar as moléculas de glicose e transformá-las em energia.
Há também outros três fatores que podem causar a condição. O primeiro deles são os gatilhos para hiperglicemia. Ou seja, as situações que podem elevar a taxa de glicose no sangue, como estresse emocional, dose errada ou insuficiente de insulina e mudança de medicamento.
O segundo fator está ligado a algumas condições médicas, como câncer do pâncreas, estresse severo ou tumores incomuns. A última causa tem relação com o uso de alguns medicamentos, como corticosteroides e antipsicóticos.
Conheça os sintomas mais comuns
Os sinais da doença começam a aparecer aos poucos e costumam ser notados somente quando os valores da glicemia ultrapassam 200 ml/dL. Quanto mais tempo as taxas de glicose ficam elevadas, mais sérios são os sintomas. Em estágio inicial, eles incluem:
- sede constante;
- visão embaçada;
- fadiga;
- dores de cabeça;
- necessidade frequente de urinar.
Se a hiperglicemia não for tratada no início, pode gerar cetonas no sangue e cetoacidose na urina. Entre os principais sintomas estão:
- boca seca;
- coma;
- dor abdominal;
- cansaço;
- náuseas e vômitos;
- respiração curta;
- hálito com odor de fruta.
Veja como é feito o diagnóstico
Há diversos exames de sangue que identificam a hiperglicemia. Eles podem ser solicitados pelo clínico geral ou pelo endocrinologista. Entre os mais comuns estão:
- glicemia aleatória: mede a taxa de glicose no sangue em um determinado ponto no tempo;
- teste de tolerância à glicose: diagnostica a diabetes em gestantes;
- glicohemoglobina A1c: mede as taxas de glicose dos últimos dois meses.
Saiba como tratar a hiperglicemia
Na maioria dos casos, a hiperglicemia está relacionada à diabetes. Logo, ter um controle do açúcar no sangue é uma excelente forma de preveni-la e controlá-la. Outros cuidados incluem:
- praticar atividades físicas regularmente;
- verificar a taxa de glicose no sangue regularmente;
- ajustar a dose de insulina;
- controlar o peso corporal;
- informar o médico sobre doenças incomuns;
- evitar o estresse;
- seguir uma dieta equilibrada.
De modo geral, a hiperglicemia, apesar de ser uma doença que tem potencial para trazer consequências graves, pode ser facilmente evitada. Quem já tem a doença, no entanto, deve ter cuidado redobrado, pois precisa manter as taxas de glicose sempre controladas.
Gostou de saber mais sobre a hiperglicemia? Então continue com a gente para entender os principais perigos da diabetes e saber como evitá-los!