Quais são os riscos da obesidade infantil? Saiba aqui!

A obesidade infantil pode acarretar sérios problemas de saúde às crianças, os quais podem afetar a vida delas pelo resto de suas vidas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 8% das crianças brasileiras já estão obesas. Essa condição é um fator de risco para hipertensão e diabetes.

O excesso de peso na infância aumenta as chances da criança continuar desenvolvendo essa doença na fase adulta. Portanto, atualmente, a melhor arma contra a obesidade infantil é a prevenção. Quer saber mais sobre o assunto, como causas, riscos, diagnóstico e tratamento? Continue a leitura e confira nossas informações!

O que é obesidade infantil?

É uma doença que se caracteriza pelo excesso de peso, ou seja, quando o peso da criança está acima do normal para sua idade e altura. Sendo assim, essa doença precisa ser tratada com um especialista, antes que ela desenvolva outros problemas de saúde mais sérios. Devido a isso, é preciso estar atento às causas para eliminar o problema o mais rápido possível.

Quais são as causas?

Existem vários fatores que podem desencadear a obesidade infantil, porém, os que mais predominam são:

  • má alimentação;

  • fatores genéticos;

  • sedentarismo.

Além disso, as condições médicas também não podem ser negligenciadas — por exemplo, se a criança apresenta algum distúrbio hormonal ou faz uso de remédios à base de corticoides.

Vale ressaltar que, apesar de ser uma doença genética, não significa que se o pai ou a mãe são obesos a criança também será. Tudo pode variar de acordo com a alimentação e prática de atividades físicas.

Quais são os riscos?

Como foi abordado, a obesidade infantil pode aumentar o risco do desenvolvimento de diversos problemas de saúde, tanto de curto quanto a longo prazo. A seguir, listamos os principais riscos. Acompanhe!

  • problemas ortopédicos;

  • apneia do sono;

  • asma;

  • disfunção do fígado — devido ao acúmulo de gordura;

  • dermatites e assaduras;

  • depressão;

  • baixa autoestima;

  • trombose;

  • ansiedade crônica.

Como é feito o diagnóstico?

A princípio, o médico pediatra deverá medir o índice de massa corporal (IMC) da criança, o qual pode variar de acordo com o sexo e idade do pequeno. Porém, esse cálculo não consegue diferenciar a estrutura física e a quantidade de massa magra.

Devido a isso, será necessário realizar alguns exames, a fim de possibilitar a entrega de um diagnóstico preciso. O principal exame solicitado é o de sangue, o qual vai checar os níveis de glicemia, colesterol e desequilíbrio hormonal.

Como é feito o tratamento?

Felizmente, com o tratamento adequado a obesidade infantil pode ser revertida. Mas, para isso, muitos hábitos precisam ser mudados. O primeiro deles é o que se refere à alimentação. A partir de agora, a criança deve consumir alimentos saudáveis.

Sua dieta precisa ser baseada em frutas, legumes e verduras. Além disso, os alimentos industrializados precisam ser reduzidos ao máximo. Os fast-foods, alimentos ricos em gorduras, sódio e açúcar precisam ser eliminados do cardápio da criança.

Além da alimentação, a criança também precisa realizar atividades físicas. Para facilitar esse processo é indicado incentivar a prática de esportes ou apresentar brincadeiras que auxiliam na perda de calorias. Os medicamentos são indicados somente para os casos mais graves.

Os impactos da obesidade infantil no desenvolvimento da criança podem ser traumatizantes. Muitas delas desenvolvem quadro de depressão e ansiedade por terem problemas sociais e não conseguirem interagir com outras crianças. Portanto, ter uma alimentação balanceada e ter o hábito de praticar atividades físicas pode reduzir bastante as chances do seu filho desenvolver essa doença.

Se você gostou do post, confira também “Qual a importância de manter o peso ideal?” e continue aprendendo!

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