Ser criativo não é um estado de espírito, é um exercício de rotina

A criatividade está cada dia mais valorizada no mundo moderno, imprevisível e rápido que vivemos agora, mas ainda é superestimada e reservada à pessoas “talentosas”, dividindo as pessoas em criativas ou não criativas. Mas até que ponto ser criativo é um dom, ou se trata apenas de prática?

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Sabe quando você chega ao supermercado e dá de cara com um ponto de vendas super divertido, daquela marca de suco que seus filhos adoram? 

Ou quando você leva o caçula ao laboratório para realizar coleta de material sanguíneo, e a enfermeira, para distraí-lo, cria estórias, transforma a agulha numa espaçonave e sua pele, a superfície de Marte, e ele sai da sala de coleta sem derramar uma lágrima? 

Ou, quando você recebe as atividades bimestrais do seu filho e percebe que, numa delas, ele pintou as listras da zebra de tantas cores quanto um arco-íris pode ter?

Esses três exemplos têm algo em comum: a criatividade.

Ao contrário do que muitos acreditam, criatividade não é dom, e dons não são intrínsecos ou naturais. São habilidades que requerem disposição e disciplina.

Para realizar atividades criativas é necessário se inspirar. E a inspiração também é uma habilidade: a de enxergar o comum com outros olhos, é “pensar fora da caixa”. 

Essas atividades não são atributos únicos de artistas, crianças, escritores e designers. Todos nós temos potencial criativo, e todos nós, em algum momento, seja na vida pessoal ou profissional, precisamos exercer esse lado, propondo soluções inovadoras ao que já vem sendo feito de mesmo modo há muito tempo e cujos resultados não são mais satisfatórios.

Vamos para mais um exemplo? Imagine um contador, que precisa apresentar à uma empresa gráficos do desempenho financeiro daquela instituição. Por muito tempo, os slides que este contador apresentava nas reuniões eram muito técnicos e o entendimento das informações eram limitadas.

Agora, o contador investe tempo em soluções criativas, para traduzir seus gráficos para a realidade daquele time corporativo. Seja com exemplos, ilustrações, gráficos animados. E, se você acha que essa ideia veio “do nada”, engana-se.

É necessário muito estudo, disciplina, olhar treinado e, principalmente, estar aberto ao novo, àquilo que é diferente do que foi ensinado como padrão.

E, por que essa habilidade é tão importante para que tenhamos uma vida plena? A primeira resposta você já tem: trazer soluções para os nossos problemas.

O escritor americano Norman Podhoretz proferiu a seguinte frase: “A criatividade é a união milagrosa entre a energia desenfreada da criança com o senso de ordem imposto pela inteligência disciplinada do adulto”.

Em outras palavras, o autor reforça que o imaginário individual, associado às habilidades técnicas desenvolvidas são a chave para treinar uma mente criativa.

A diferença entre um ativador de PDVs de supermercado, uma enfermeira e a criança é que esta última encontra-se ainda na fase de desenvolvimento de suas habilidades cognitivas.

A criança que tem a sua liberdade criativa respeitada, ao mesmo tempo em que desenvolve o senso de organização e disciplina, terá maiores possibilidades de exercer a criatividade focada em objetivos comuns, do que aquela que foi criticada por pintar a pele de um animal de cores fantasiosas.

Pensar fora da caixa é a junção do que precisa ser feito com aquilo que, de fato, não existe. O resultado é a entrega de algo jamais pensado, inovador, que resolve problemas. Porque ser criativo também é ser empático.

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